segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Desenvolvimentistas: poder da retórica e miseria teorica

2013 foi um ano terrivel para os desenvolvimentistas. Após o retorno triunfal no pós 2008, conseguiram finalmente realizar o sonho acalentado havia decadas de obter a hegemonia na condução da política econômica. Com uma Presidenta membro do grupo, finalmente não estariam no poder, mas seriam o poder. Quanto a isto não parece haver nenhuma sombra de dúvida: finalmente chegaram lá.

Infelizmente o paraiso prometido, que inumeras vezes não se realizou - segundo a versão desenvolvimentista da historia em razão da falta de visão politica do mandatario ou a hegemonia financista na gestāo da política econômica - mais uma vez ficou na promessa, mas desta vez por obra e graça da miseria teorica desenvolvimentista.

Crescimento mediocre, deterioração no setor externo e the last but not the least, a inflação controlada através de medidas exóticas de vida curta. A situação ainda esta sobre controle, mas sua gravidade já é reconhecida por alguns desenvolvimentistas mais realistas e honestos, enquanto outros comportam-se como se não tivessem culpa no cartorio. Como é praxe na retórica desenvolvimentista o outro é o culpado, ou melhor os outros são os culpados. Esta desculpa funcionou no passado, hoje convence somente aqueles que ainda acreditam em Papai Noel.

O reponsável pelo fracasso da politica econômica desenvolvimentista tem nome e sobrenome: Guido Mantega e companheiros do exercito de brancaleone que, aparentemente, acreditam que o poder da retórica é suficiente para ocultar a miseria teorica desenvolvimentista.